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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lembranças de um mico.


Eu tenho uma foto minha bem aí nesse pelourinho,vou procurar!
Alcantara do Maranhão.
Hoje estou naquela fase do mês que nenhuma mulher gosta de estar,a não ser aquelas que suspeitam estar grávidas e não querem. Falando em gravidez, eu estava na suspeita e para completar no dia certo que a minha regra(olha como estou contida!),sempre vem e não veio,sonhei que estava grávida e contando feliz para todo mundo,hum,é desejo reprimido...
Então,estou aqui desanimada,bagunçada,destroçada o dia todo na cama,porém,limpinha.

Ainda estou lendo o primeiro livro da série Alma e Sangue(bem propício,hum!),que indiquei aqui. Em outra época já teria terminado,mas como já falei,estou em uma fase que não estou conseg
uindo me concentrar com nada. Por enquanto estou gostando do livro.
A história se passa em São Luís do Maranhão,aí eu estava lendo e me lembrando da época que morei lá. Morei por 5 anos quando era adolescente,morei em outros estados também,minha mãe que atualmente mora na Paraíba,é uma nômade de alma.
Bom,voltando a São Luiz... uma vez minha irmã e o namorado,outro casal de amigos e eu de vela,decidimos conhecer Alcântara(uma cidadezinha histórica do Maranhão),todos falavam que tinha praias belíssimas,pegamos em um domingo pela manhã um barco e fomos fazer um piquenique nas praias de Alcântara. Bem,pelo menos essa era a intenção!

O barco parou no cais e os pescadores estavam vendendo seus peixes na areia junto ao cais e entramos na cidade a procura da praia,por que naquele local junto ao cais estava um verdadeiro comércio do peixe,sem falar do cheiro,então o nosso piquenique não poderia ser feito ali. A cidade parece o Pelourinho daqui de Salvador,quem conhece já pode ter uma idéia,cheia de casarões antigos,ladeiras e o chão de pedra. Em pleno verão,sobe e desce ladeira a procura da saída para a praia e nada! Quando já era mais ou menos 1:00h da tarde achamos exauridos de tanto andar e do calor,o mar,de um penhasco altíssimo. A paisagem era belíssima e tivemos que nos contentar em fazer o nosso piquenique na grama do penhasco, por que parecia que o único local que tinha saída para o mar era aquele do cais.
Naquele dia foi uma decepção. Já refeitos da fome e do cansaço e sem mais nada para fazer fomos andar,o barco tinha horário para sair e só sairia mais tarde.
Ladeira sobe,ladeira desce, um pouco a nossa frente tinha um grupo de pessoas animadas(ao nosso ver turistas como nós),entrando em um casarão cheio de portas e janelas todas abertas,chegando mais perto,nós podíamos ver uma casa,com uma sala enorme,cheia de quadros enormes nas paredes e lindas peças no chão,aí minha irmã falou:
- Olha,é uma loja de artes,vamos entrar para ver!
Entramos,eu na frente toda serelepe,começamos a olhar as ''obras de arte'',aquele grupo de pessoas animadas que pensávamos ser turistas começaram a entrar na casa e eu muito abelhuda fui atrás,quando chegou na cozinha,a mulher virou olhou para mim e perguntou ao grupo:
- Aquele grupo de pessoas estão com vocês?
- NÃO!
-E quem são eles?

Aí nessa hora todos olharam para mim,eu virei toda sem graça e fui avisar a minha irmã,que estava concentradíssima visualizando os quadros, que ali não era uma loja de artes e sim uma residência e aquele grupo não eram turistas vendo artes,eram os parentes da moradora. Saímos correndo da casa e descemos ladeira abaixo rumo ao cais e nos acabando de rir. Bom,se tinha saída para a praia,passamos o dia lá e não achamos e o que pareci nem os moradores de lá sabem aonde fica,porque não teve um cristão que soubesse nos informar.