Eu tenho uma foto minha bem aí nesse pelourinho,vou procurar! |
Alcantara do Maranhão. |
Então,estou aqui desanimada,bagunçada,destroçada o dia todo na cama,porém,limpinha.
Ainda estou lendo o primeiro livro da série Alma e Sangue(bem propício,hum!),que indiquei aqui. Em outra época já teria terminado,mas como já falei,estou em uma fase que não estou conseguindo me concentrar com nada. Por enquanto estou gostando do livro.
A história se passa em São Luís do Maranhão,aí eu estava lendo e me lembrando da época que morei lá. Morei por 5 anos quando era adolescente,morei em outros estados também,minha mãe que atualmente mora na Paraíba,é uma nômade de alma.
Bom,voltando a São Luiz... uma vez minha irmã e o namorado,outro casal de amigos e eu de vela,decidimos conhecer Alcântara(uma cidadezinha histórica do Maranhão),todos falavam que tinha praias belíssimas,pegamos em um domingo pela manhã um barco e fomos fazer um piquenique nas praias de Alcântara. Bem,pelo menos essa era a intenção!
O barco parou no cais e os pescadores estavam vendendo seus peixes na areia junto ao cais e entramos na cidade a procura da praia,por que naquele local junto ao cais estava um verdadeiro comércio do peixe,sem falar do cheiro,então o nosso piquenique não poderia ser feito ali. A cidade parece o Pelourinho daqui de Salvador,quem conhece já pode ter uma idéia,cheia de casarões antigos,ladeiras e o chão de pedra. Em pleno verão,sobe e desce ladeira a procura da saída para a praia e nada! Quando já era mais ou menos 1:00h da tarde achamos exauridos de tanto andar e do calor,o mar,de um penhasco altíssimo. A paisagem era belíssima e tivemos que nos contentar em fazer o nosso piquenique na grama do penhasco, por que parecia que o único local que tinha saída para o mar era aquele do cais.
Naquele dia foi uma decepção. Já refeitos da fome e do cansaço e sem mais nada para fazer fomos andar,o barco tinha horário para sair e só sairia mais tarde.
Ladeira sobe,ladeira desce, um pouco a nossa frente tinha um grupo de pessoas animadas(ao nosso ver turistas como nós),entrando em um casarão cheio de portas e janelas todas abertas,chegando mais perto,nós podíamos ver uma casa,com uma sala enorme,cheia de quadros enormes nas paredes e lindas peças no chão,aí minha irmã falou:
- Olha,é uma loja de artes,vamos entrar para ver!
Entramos,eu na frente toda serelepe,começamos a olhar as ''obras de arte'',aquele grupo de pessoas animadas que pensávamos ser turistas começaram a entrar na casa e eu muito abelhuda fui atrás,quando chegou na cozinha,a mulher virou olhou para mim e perguntou ao grupo:
- Aquele grupo de pessoas estão com vocês?
- NÃO!
-E quem são eles?
Aí nessa hora todos olharam para mim,eu virei toda sem graça e fui avisar a minha irmã,que estava concentradíssima visualizando os quadros, que ali não era uma loja de artes e sim uma residência e aquele grupo não eram turistas vendo artes,eram os parentes da moradora. Saímos correndo da casa e descemos ladeira abaixo rumo ao cais e nos acabando de rir. Bom,se tinha saída para a praia,passamos o dia lá e não achamos e o que pareci nem os moradores de lá sabem aonde fica,porque não teve um cristão que soubesse nos informar.